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 Não sei dizer exatamente quando a minha história como empreendedora começou. Talvez, nas brincadeiras com a minha boneca Suzi (não era a Barbie). A Suzi tinha uma boutique com roupinhas exclusivas produzidas com os retalhos que a minha mãe, costureira, reservava para mim.

Sempre fui criativa. Aos 10 anos, assisti a montagem da peça infantil “A Bruxinha que era boa” e decidi criar uma apresentação igual na escola. Envolvi colegas e a família. Pintamos caixas de geladeira para o cenário (cedidas pelo meu pai que tinha uma oficina), produzimos o figurino e ensaiamos muito na varanda da minha casa. Nessa empreitada cresceu o meu desejo de ser atriz (fui reprovada no vestibular para teatro) e bruxa boa (continuo tentando até hoje).
A primeira aventura empreendedora foi aos 17 anos. Produzia e vendia chocolates. Lembro-me que um vizinho me incentivou a formalizar o negócio e a pegar empréstimos para ampliá-lo. Mas eu acreditava que ainda era muito jovem para isso. Só hoje sei que estava me autolimitando com justificativas baseadas em crenças, deixando aquela oportunidade passar.



Como jornalista, o meu eu empreendedor também estava lá, criando projetos com algum diferencial. Tenho orgulho de ter produzido campanhas de marketing, cursos e projetos de qualificação, assim como coordenar uma equipe ganhadora de 14 prêmios de jornalismo. Alguns deles com uma revista feminista que mudou o meu olhar para as questões que envolvem o universo feminino.
Na transição de carreira, criei o perfil da Focar, com as iniciativas ligadas ao meu propósito como ensinar mulheres a desbloquearem o que as impedem de usar todo o seu potencial pessoal para desenvolverem seus projetos de vida com autoconfiança, atitude e foco, sendo o que quiserem.


Quando uma mulher se transforma, ela inspira outras. Dessa forma, sigo colocando a alma em tudo o que faço para levar soluções para outras pessoas com o coração, minhas habilidades e de um jeito único. É o que eu denomino empreender com alma.

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