O meu nome, Debora, em hebraico significa abelha e também mulher trabalhadora. Curiosamente, as abelhas sempre me encantaram. Mas, também já me amedrontaram.
Há mais de 20 anos, fui atacada por elas, quando caminhava com o meu bebê no carrinho. Ainda bem que não atacaram a criança que dormia e não se moveu.
Eu me descabelei toda no meio da rua feito uma louca e levei muitas picadas. Fui salva por senhor que parou o carro e me mandou eu entrar, e o bebê ficou na porta de um prédio. Lição: não invada a área das abelhas quando elas estiverem nervosas.
A vantagem é que, depois disso, nunca mais tive dores nas pernas. Soube que há tratamentos médicos com o veneno das abelhas.
As abelhas são seres muito interessantes. Sua organização é matriarcal. Todos vivem em função da abelha-rainha que lidera todo o complexo trabalho da colmeia.
Elas trazem o arquétipo da alma. Abelha é aquela que purifica pelo fogo e nutre com o mel. E sua medicina é a da comunicação e da organização.
Elas sabem a importância de cumprir com o trabalho com responsabilidade para que se consiga atingir os resultados desejados. E faz isso de forma coletiva, prezando sempre por uma convivência pacífica.
No meu quarto, tem um calendário na parede com a imagem de uma abelha. Outro dia, essa foi a primeira imagem que vi ao abrir os olhos de manhã. Pensei: o que essa abelha quer me ensinar?
O mais interessante é que no mesmo dia, o universo enviou a resposta. A primeira mensagem que vi foi a de uma amiga.
“Na NASA, eles têm um pôster pendurado com abelhas onde se lê o seguinte:
‘Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não é feito para voar; o bom é que a abelha não sabe’. A lei da física diz que uma abelha não pode voar, o princípio aerodinâmico diz que a amplitude de suas asas é muito pequena para conservar seu enorme corpo em voo, mas uma abelha não sabe disso e voa de qualquer maneira. Isso é o que todos nós podemos fazer, voar e prevalecer em cada instante diante de qualquer dificuldade e diante de qualquer circunstância apesar do que disserem. Sejamos abelhas, não importa o tamanho das nossas asas, erguemos voo e desfrutaremos do pólen da vida.”
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