Quando uma mulher é reconhecida, todas são valorizadas.
Tive a grata surpresa estar entre mulheres homenageadas na
Câmara Municipal de Belo Horizonte, no dia 4/3. Uma iniciativa do gabinete do vereador
Gilson Reis, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
A cerimônia teve a contribuição riquíssima de mulheres que
lutam em diversas áreas por uma vida sem preconceitos e injustiças.
Aproveito esse acontecimento, que muito me honrou, para
falar sobre o sentimento de não merecimento que ronda as crenças inconscientes
das mulheres. Nos meus atendimentos de coaching percebo isso claramente. Tenho
a certeza de que muitas de nós quando são indicadas para um reconhecimento
público se perguntam sobre o que fizeram para merecer tal coisa, mesmo tendo
atuações dignas em suas vidas e carreiras.
Temos dificuldade em reconhecer o nosso próprio valor, o que
passa por uma questão de autoestima. Também há o medo de manifestar vaidade excessiva
e sermos julgadas pelos outros.
Afinal, na construção da imagem da mulher na
sociedade, foi ensinado ter uma postura humilde e contida do tipo “bela,
recatada de do lar”. Portanto, a vida pública, política e exposição ainda é
algo distante para muitas.
Dedico a homenagem que recebi a todas as
mulheres, não só pelo Dia Internacional da Mulher, mas por todos os dias em que
acordam e cuidam de seus filhos, dos cachorros, da casa e do sustento da
família. Àquelas que seguem a vida com a esperança de que um dia todas as
mulheres poderão ser livres e mais felizes, sentindo-se merecedoras de tudo de
bom que lhes acontece.
Débora Junqueira
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